Dolce Vita TV
Descubra por que é o PS Vita TV - e não o PS4! - a nova geração do Playstation que o Japão realmente quer. O tão hypeado novo console da Sony sói chegou oficialmente ao Japão agora em fevereiro, enquanto no Ocidente ele entrou na casa dos fãs em novembro de 2013. Mas não pense que os japoneses ficaram se lamentando pela demora do lançamento do PS4: eles já estavam entretidos com outra novidade, o PS Vita TV.
Logo na primeira semana de lançamento, o PS Vita TV vendeu cerca de 42.172 unidades, ficando atrás apenas do 3DS XL e do próprio Vita original. Como diferencial, ele traz basicamente uma funcionalidade: jogar em sua TV full-HD com resolução de 1080p. E foi isso que os fãs fizeram com God Eater 2, jogo que veio junto com o console na maioria das lojas nipônicas.
Algumas surpresas com esses números ? Não, de jeito nenhum. O fato é que o Japão hoje em dia não é mais um mercado forte para os consoles: o 3DS lidera todos os rankings de vendas e o Vita já começa a dar resultados positivos, especialmente depois que a Sony baixou os preços por lá e ainda investiu em clones de Monster Hunter e nos famosos J-RPGs, que o mercado asiático tanto aprecia.
O PS Vita TV entra nesse vácuo custante entre US$ 100 e US$ 150, com budles que podem incluir controle Dualshock 3 e Memory Card de 8GB. E ele vai ao encontro dos anseios de toda uma nação de gamers muito ocupados com outros afazeres, mas que querem jogar seus títulos de Vita naquela telona da TV full-HD.
Há Algumas Limitações
Apesar de toda a empolgação do mercado, o PS Vita TV não tem tela touch-screen, nem touchpad ou câmeras, sendo portante incompatível com os títulos mais tops da Vita. Gravity Rush, Killzone: Mercenary (versão 2013) e Hatsune Miku: Project Diva F, por exemplo, sequer rodam nele. Ainda assim, há um vasto catálogo de títulos Vita, do PSP, do PS1 e até de PC que rodam no Vita TV. Os remakes de Final Fantasy X e X-2 HD, por exemplo, rodam sem qualquer problema juntamente com outros serviços online, como Niconico ( o Youtube do Japão), Music Unlimited e Reader.
O PS Vita TV entra nesse vácuo custante entre US$ 100 e US$ 150, com budles que podem incluir controle Dualshock 3 e Memory Card de 8GB. E ele vai ao encontro dos anseios de toda uma nação de gamers muito ocupados com outros afazeres, mas que querem jogar seus títulos de Vita naquela telona da TV full-HD.
Há Algumas Limitações
Apesar de toda a empolgação do mercado, o PS Vita TV não tem tela touch-screen, nem touchpad ou câmeras, sendo portante incompatível com os títulos mais tops da Vita. Gravity Rush, Killzone: Mercenary (versão 2013) e Hatsune Miku: Project Diva F, por exemplo, sequer rodam nele. Ainda assim, há um vasto catálogo de títulos Vita, do PSP, do PS1 e até de PC que rodam no Vita TV. Os remakes de Final Fantasy X e X-2 HD, por exemplo, rodam sem qualquer problema juntamente com outros serviços online, como Niconico ( o Youtube do Japão), Music Unlimited e Reader.
A interface é idêntica à do Vita, com aquela tela inicial com cara de Android e na LiveArea para os aplicativos. Basta uma navegadinha básica pelos menus e você pega o macete para usar o Dualshock 3, que não permite muita customização.
Em uma TV grande, percebe-se que as mensagens em pop-up não foram redimensionadas no HD, o que pode parecer até meio tosco, mas funciona bem. Testamos o PS Vita TV à exaustão e podemos dizer que ele é tão robusto quanto o Vita original. Você pode até sincronizar dois controles ao mesmo tempo, o que se torna uma excelente opção para fazer uma versão caseira de multiplayer para jogos de PS1, especialmente se você não tiver um PS3 em casa.
Só é uma pena que não seja possível usar os controles do Vita original no Vita TV, pois isso poderia resolver o problema da ausência do touchscreen. God Eater 2, da Namco Bandai, ficou belíssimo em uma TV de alta definição rodando o PS Vita TV, e poderia facilmente ser confundido com o jogo de PS3 de alta resolução.
Mais fácil do que parece
O processo de instalação de games e aplicativos no Vita TV é idêntico ao Vita convencional: você tem um slot para instalar novos títulos e um memory card separado, além de 1 GB de memória interna para os downloads. É possível até usar o PS Plus para transferir seus saves. Infelizmente, apesar de tantas vantagens, o Vita TV oferece soluções capengas para alguns problemas pontuais, como a falta do touchscreen. Há uma espécie de tela de toque virtual que funciona em determinados games após se pressionar L3 e R3 - que trazem o cursor para frente. A partir daí, basta usar os botões analógicos do controle. A solução parece boa, mas você acionará o sistema acidentalmente tantas vezes que vai se irritar muito com ele.
O PS Vita TV tá longe de ser perfeito, mas a receptividade do mercado japonês não poderia ser melhor, afinal, trata-se de um console tão voltado para o mercado local que só roda a PSN da Ásia. A Sony não tem a menor intenção de lançá-lo no Ocidente, por isso, nem tente trazê-lo na bagagem se for passar as férias no Japão, vai ser perda de tempo. E de dinheiro.
Ainda não dá para prever se o PS Vita TV vai conquistar o mercado de não-gamers que gostam da Apple TV, mas ele serve muito bem a um nicho bem particular da audiência japonesa: jogadores que querem seus mobile games rodando na telona. Essa, sim, é a nova geração que os japoneses de fato querem.
Fonte: Revista EGW
Em uma TV grande, percebe-se que as mensagens em pop-up não foram redimensionadas no HD, o que pode parecer até meio tosco, mas funciona bem. Testamos o PS Vita TV à exaustão e podemos dizer que ele é tão robusto quanto o Vita original. Você pode até sincronizar dois controles ao mesmo tempo, o que se torna uma excelente opção para fazer uma versão caseira de multiplayer para jogos de PS1, especialmente se você não tiver um PS3 em casa.
Só é uma pena que não seja possível usar os controles do Vita original no Vita TV, pois isso poderia resolver o problema da ausência do touchscreen. God Eater 2, da Namco Bandai, ficou belíssimo em uma TV de alta definição rodando o PS Vita TV, e poderia facilmente ser confundido com o jogo de PS3 de alta resolução.
Mais fácil do que parece
O processo de instalação de games e aplicativos no Vita TV é idêntico ao Vita convencional: você tem um slot para instalar novos títulos e um memory card separado, além de 1 GB de memória interna para os downloads. É possível até usar o PS Plus para transferir seus saves. Infelizmente, apesar de tantas vantagens, o Vita TV oferece soluções capengas para alguns problemas pontuais, como a falta do touchscreen. Há uma espécie de tela de toque virtual que funciona em determinados games após se pressionar L3 e R3 - que trazem o cursor para frente. A partir daí, basta usar os botões analógicos do controle. A solução parece boa, mas você acionará o sistema acidentalmente tantas vezes que vai se irritar muito com ele.
O PS Vita TV tá longe de ser perfeito, mas a receptividade do mercado japonês não poderia ser melhor, afinal, trata-se de um console tão voltado para o mercado local que só roda a PSN da Ásia. A Sony não tem a menor intenção de lançá-lo no Ocidente, por isso, nem tente trazê-lo na bagagem se for passar as férias no Japão, vai ser perda de tempo. E de dinheiro.
Ainda não dá para prever se o PS Vita TV vai conquistar o mercado de não-gamers que gostam da Apple TV, mas ele serve muito bem a um nicho bem particular da audiência japonesa: jogadores que querem seus mobile games rodando na telona. Essa, sim, é a nova geração que os japoneses de fato querem.
Fonte: Revista EGW
0 comentários: