Museu do Videogame recebe reconhecimento do MinC e passa a ser itinerante

O Ibram é uma entidade dentro do Ministério da Cultura responsável pelas melhorias dos serviços de museus no país. Então, o que ser mapeado por ele significa para um museu voltado para jogos? “A vantagem de ser mapeado pelo Ibram é que, pela primeira vez, temos realmente a figura de um museu que valorize a cultura dos videogames e o reconheça também como arte”, explica Cleidson Lima ao Kotaku.
Pelo jeito a frase “Eu não acho que jogos digitais sejam cultura” dita pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, realmente ficou no passado.
Além disso, a iniciativa de Cleidson foi a primeira desse tipo a ser mapeado pela entidade, o que o deixou surpreso. “Na verdade, quando resolvi registrar o museu, acreditava que teríamos outros no país, visto que temos centenas de colecionadores”, afirma. Talvez nem todos sejam tão abertos assim para deixar suas coleções expostas como ele.

O museu possui consoles clássicos como Atari 2600, Nintendinho e Master System. Outros videogames clássicos, mas não tão comuns, como o Magnavox Odyssey, Telejogo e o Virtual Boy. E há também raridades como Microvision, o primeiro portátil a usar cartucho de jogos, e até mesmo o famoso periférico/brinquedo R.O.B, o robozinho que vinha junto com algumas edições especial do Nintendinho em poucas peças.

Após saber de tudo isso, aposto que muito estão querendo saber onde o museu fica, como visitar e quanto custa. Aí é que entra a outra novidade sobre o Museu do Videogame.
Museu itinerante
Diferente de museus comuns, o Museu do Videogame é itinerante, o que significa que não possui um lugar fixo para ser visitado. Por isso, ele está mais para um evento, que ocorre todo ano durante 15 dias, sempre em Campo Grande, capital no Mato Grosso do Sul, mas agora isso vai mudar.
Por causa do grande sucesso da exposição (esse ano, em fevereiro, a exposição teve público de 160 mil pessoas) e com a parceria e apoio de empresas ligadas a tecnologia, o Museu do Videogame Itinerante vai passar a acontecer em outras cidades do país em mais de uma data no ano.
Porém, Cleidson diz que a agenda com data e cidades ainda não está concluída. “Certeza é que a maioria acontecerá a partir de janeiro de 2015. No entanto, algumas cidades querem ainda este ano”, explica. Até agora, já estão previstas exposições em Fortaleza, Belém, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Rio de Janeiro e Salvador.
O melhor de tudo é que as exposições acontecerão de graça.

Ir a um museu nunca pareceu ser tão divertido.

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