Garoto lucrava mais de US$ 1 mil por dia com hacks de League of Legends
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Atualmente com 21 anos e residente em Queensland, uma pequenina cidade na Austrália, Duffy enfrenta hoje nove acusações de ataques diretos à Riot Games, sendo cinco delas por fraude. E o histórico de crimes do garoto mostra que a lista é bem válida.
Em 2011, o garoto liderou uma quebra de segurança no jogo que comprometeu mais de 120 mil dados de transações bancárias. Dois anos depois, Duffy começou a invadir jogadores famosos e transferir a região dos servidores que eles jogavam. Um dos casos mais conhecidos foi o ataque à James “Phantoml0rd” Varga, realizado durante a transmissão do norte-americano e que você confere no vídeo abaixo.
Alguns meses após as invasões, “Jason” apareceu vendendo skins de contas por preços enormes e chegou a invadir a conta de um funcionário da Riot Games. Com isso, ele vazou informações sobre o jogo de cartas League of Legends: Supremacy que nunca chegou a ser oficializado pelo estúdio.
O hacker continuou invadindo os servidores, chegando a coletar as informações de 24,5 milhões de usuários por meio da conta de outro funcionário da empresa. Tudo isso resultou em uma visita das autoridades à sua casa, resultando na apreensão dos equipamentos e um tempo atrás das grades.
Depois de solto, o garoto continuou causando dor de cabeça para a Riot Games. Mais recentemente, Duffy criou um programa que permitia que uma pessoa desconectasse outro jogador por meio de um ataque DDoS, disponibilizando o serviço para a compra em um site chamado LoLip-op. Segundo a sua declaração para site, o “drophack” lhe garantia cerca de US$ 1 mil por dia, acumulando 880 transações mensais e US$ 110 mil em Bitcoins.
Não demorou muito para a polícia apreender novamente "Jason". Dessa vez, no entanto, o garoto enfrentará o júri no dia 24 de julho, e sua primeira punição já foi declarada: ficar offline antes e depois do julgamento. Justo?
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