Zuckerberg se une a Ashton Kutcher para investir em inteligência artificial
É o segundo maior investimento da história da empresa e mais uma indicação do caminho para onde a indústria de tecnologia caminha. Recentemente, o Google pagou US$ 400 milhões em uma empresa chamada Deep Mind, que também é especializada em inteligência artificial.
O objetivo da Vicarious é reproduzir o cérebro humano, principalmente o neocortex, parte do órgão que controla o corpo, compreende linguagem e é capaz de realizar cálculos matemáticos. “Você tem um computador que pensa como uma pessoa” se conseguir reproduzir o neocortex, diz o cofundador da empresa Scott Phoenix, com a diferença que ele não precisa comer ou dormir.
O projeto da Vicarious pode estar longe de ser uma realidade, mas várias empresas já se planejam para um futuro onde a inteligência artificial esteja aprimorada. O próprio Facebook investe bastante nessa área e pode aproveitar a tecnologia da Vicarious para compreender melhor o conteúdo compartilhado por seus usuários e transformá-los em conhecimento. Atualmente, tecnologia semelhante já é usada para reconhecimento facial para identificação de usuários.
Contudo, o Facebook reafirma que o investimento de Zuckerberg é pessoal e não tem absolutamente nada a ver com os planos da rede social.
Segundo Phoenix, o próximo grande passo da área é fazer um computador capaz de entender não só formatos, mas também texturas. Hoje, a tecnologia permite a compreensão do que é uma cadeira, e do que é gelo, mas o computador ainda não entende o que é uma cadeira de gelo, por exemplo.
E para quem não compreende o que Ashton Kutcher faz no meio desse grupo de investidores, ele é interessadíssimo no meio tecnológico, e é cofundador da empresa A-Grade Investments, que já investiu em startups como Foursquare e Airbnb. Ele também foi contratado em outubro do ano passado para ser engenheiro de produto da Lenovo, e ajudar a criar e promover a linha Yoga Tablet e outros produtos móveis da empresa.
Via Wall Street Journal
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