Artigo: Polêmica sobre a Piada Mortal

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Esse é um artigo sobre o que o mundo inteiro está falando a respeito. A HQ conhecida realizada pela DC Comics, "The Killing Joke" ou "A Piada Mortal" como conhecido em nosso país está sendo alvo de muitas críticas de seu próprio público, incluindo também de vários comentários até mesmo ofensivo.

Lembra-se sobre o caso do brasileiro Rafael Albuquerque em que desenhou a capa de Julho para a homenagem de Alan Moore sobre A Piada Mortal e muitas mulheres caíram em cima falando sobre um certo apelo a violência feminina e tudo mais? Senão lembre, eu irei explicar.

Rafael Albuquerque desenhou a imagem abaixo afim de apenas lembrar o que aconteceu em "A Piada Mortal" e demonstrar o terror que a Batgirl acabou sofrendo ao relembrar isso, um fato que deixou ela ser violentada e aleijada nessa edição. Mas isso não teve um pensamento positivo, isso era óbvio de se ver. Muitos reclamaram que estamos já mais evoluídos nesse termo de estar simplesmente mencionando algo que deveria ter sido apagado da existência do mundo real.

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A questão de tudo isso é que o mundo está realmente representando as HQ's como uma porta de esperança para aqueles que precisam, muitos se inspiram nos personagens quando não existe mais esperanças a serem oferecidas. Existem muitos casos de crianças com câncer e acreditarem fielmente no Homem-Aranha ou Superman afim de obter poderes para ajudar quem precisa, isso é um exemplo.

No entanto, a sociedade em si está de olho sobre isso e tratando "A Piada Mortal" como algo que não deveria nem chegar a existir, mencionando que essa obra abre portas para a violência, isso é uma coisa que acredito que tenha sido construído à partir de um comentário de uma pessoa que não conhece as histórias em quadrinhos.

Não cheguei ler "A Piada Mortal", mas sei como é a história de fato ou o que se passou nela, pode ser tratado como muito forte, mas só essa edição? Para mim, muitas outras HQ's deveriam ser censuradas se você acha que "A Piada Mortal" é uma porta para a violência, mas está insatisfeito e quer um exemplo? Te darei. Não me recordo muito, mas a morte de Damian Wayne, ainda criança, morta nos braços de Bruce Wayne após ser espancada violentamente com um cano de ferro.

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Não acham que isso deveria ser uma porta para a violência contra crianças? Fiquem quieto pelo o amor de Deus. Algumas edições são feitas para focarem o público infantil enquanto outros são feitos para um público mais adulto, se a história contém sexo, semi-nudes ou morte violenta deveria haver uma certa limitação em quem poderia comprar aquela edição. Mas não creio que seja através desse ponto de querer que seja apagada da existência irá resolver muitas coisas.

Um personagem como o Coringa por exemplo, é um dos caras que nasceu para ser cruel, torturar Barbara Gordon, espancá-la e deixá-la paraplégica é apenas um dos baixos fatores que eu já vi ele fazendo, um fato ainda mais fiel para mostrar o problema psicológico e monstruoso de Coringa é a edição dos "Novos 52". Sua própria máscara é o sinal de que ele não é um ser normal e que esperamos que ele faça toda crueldade possível.


Aqueles que compram HQ's não se jogam em um barril nuclear ou é picado por uma aranha radioativa afim de querer obter super-poderes logo de uma vez, isso é idiotice e TODOS tem consciência sobre isso. O que está numa HQ já mais é para ser repetida, muitos tem ciência disso em mente e não são cruéis, nem tampouco problemáticos a ponto de imitar uma tortura ou qualquer cena que foi desenhada em uma HQ.

As HQ's foram desenvolvidas para ensinar a como sobreviver a esse tipo de comportamento. Ela foi espancada, violentada e ficou paraplégica, teve gente que passou por isso de fato, mas a história em quadrinho foi feita para mostrar para a pessoa que foi violentada que existe uma esperança e não para mostrar ao criminoso como é que se faz de verdade.

A sociedade está enxergando de maneira errada algo que é para ser visto como positivo, pode ser de fato forte, mas não é de forma alguma para ser mostrar certas edições para crianças, nenhuma das capas de histórias em quadrinhos mostram um ato de violência, mostram uma cena que pode gerar um ato, mas não que seja, como caso do brasileiro.

A pergunta que fica no ar sobre o que uma criança vê sobre isso é. O que será que acontece em seguida? O Batman jamais deverá deixar ela morrer, o Batman é a nossa salvação. O Batman é quem deverá salvá-la do cruel Coringa.

Veja que o Coringa é apenas uma porta para mostrar que o "mal" jamais superará o bem, veja as histórias em quadrinhos como lições de vida para ENSINAR o comportamento correto e não o incorreto que apenas a sociedade está enxergando.

Críticos e analistas sobre tais assuntos apenas conseguem enxergar aquilo que está evidente para não ser enxergado, se as histórias em quadrinhos com a presença do Coringa fossem para ser um ensinamento cruel sobre como torturar uma mulher, elas jamais seriam publicadas tanto na época passada como atualmente.

A matéria americana visa o apagamento da existência de Piada Mortal, já que existe a possibilidade
de sair uma animação ou um filme sobre tal edição.

Esse artigo foi baseado-se em duas matérias e escrito originalmente pelo Onigiri Hardcore.

Atualização: Eu li recentemente a Piada Mortal e eu acho muita frescura para pouca violência que aconteceu. Sinceramente, a morte de um dos Robins, foi mais impactante que a história de Piada Mortal. É muita frescura e ao meu ver, pensei que seria mais forte as cenas. Mas na verdade não foram, creio que as críticas realizadas tanto sobre apagar ele da existência como também sobre a violência imposta sobre Barbara Gordon, na verdade não passa de coisas desenvolvidas pelas feminazis.

A mulher está ganhando direito em seus comentários, abordando tudo que deve ser preconceituoso ao seu ponto, mas isso está perdendo o controle e a censura está sendo demais, mas vamos acabar por isso mesmo, esse tipo de conversa envolve outro assunto.

Resumidamente falando, foi e é muita crítica desonrando o trabalho acima de algo que não foi considerado nem se quer tão violento e humilhante assim.





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