Esta enorme coleção de consoles e arcades precisa de uma casa nova

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Passando por dificuldades financeiras, o museu dinamarquês Spilmuseet (“O Museu dos Games”) está prestes a abrir mão de uma enorme coleção de jogos, consoles e arcades.

A coleção consiste em cerca de “10 mil consoles e jogos, 4 mil jogos de arcade e 1.400 máquinas de arcade,” de acordo com o Wall Street Journal. Rune Keller, o responsável pelo museu, contou ao jornal que ele tem “certeza de que a coleção de arcade é a maior do mundo”. O que deixa a história mais impressionante é que ele reuniu todo o acervo com seu pai. O jornal não informou quanto tempo os dois demoraram, mas Keller afirmou que gastou “quase um milhão de dólares” no projeto e “investiu seu tempo livre na restauração das peças”.

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Existem algumas verdadeiras raridades na coleção, como uma versão do jogo de arcade Space Fortress, de 1981, e a versão europeia do jogo Sheriff, o primeiro jogo feito pelo criador de Super Mario e The Legend o Zelda, Shigeru Miyamoto, para a Nintendo. Além disso, a coleção tem outros clássicos, como Pong e os consoles Amiga e Atari.

Mas com tantas coisas incríveis em suas mãos, você deve estar pensando: por que Keller está se desfazendo de tudo isso? Ele contou ao Wall Street Journal que tomou a decisão após não conseguir apoio governamental para o projeto. Mesmo gastando US$ 1 milhão nessa paixão, Keller não está em uma situação financeira ruim o suficiente para deixar que qualquer um leve o acervo. Ele procura alguém (ou alguma instituição) que compre a coleção inteira e a mantenha aberta ao público.

“Nós achamos importante preservar a história dos videogames, da mesma forma que é importante conservar filmes, livros e músicas”, disse Keller. Então, antes de vender sua coleção para qualquer benfeitor individual ou algum colecionador, ele quer encontrar uma instituição que pense da mesma forma e use o arquivo para “servir ao bem público”.

Keller contou ao jornal que recebeu propostas de “organizações da Suécia, França e de um grande museu nos Estados Unidos”. Como muitos museus dos Estados Unidos têm se interessado por videogames nos últimos anos, não é difícil dizer que a coleção pode acabar viajando até o país em breve.

De qualquer maneira, é legal ver que os games finalmente estão saindo da condição de “cidadãos de segunda classe” para entrar no “panteão da cultura pop”, como disse o criador da Kill Screen, Jamin Warren, em 2012, quando o Museu de Arte Moderna apresentou sua coleção permanente.

Veja mais fotos do museu aqui (em dinamarquês).

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